sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Música: Legião Urbana - Feedback song for a dying friend (As quatro estações)


Vamos continuar falando de Legião Urbana. Hoje, começamos com o quarto álbum da banda, chamado "As quatro estações", 1989, que traz um som bem mais poético, mais leve, com canções mais profundas, em códigos... Para você entender de verdade as letras, é preciso ouvir mais de uma vez, pensar no assunto e tentar decifrar o que se passa na mente de Renato Russo. Uma obra prima este álbum.

A capa do álbum é bem simples, como as anteriores, cinza, com Renato Russo, Dado Villa Lobos e Marcelo Bonfá.


A terceira música do álbum chama-se "Feedback song for a dying friend (Canção para um amigo moribundo)". Apesar da tradução meio pesada, a música retrata como Renato estava se sentindo na despedida de um amigo querido... Renato sempre foi intenso com seus sentimentos... A tradução está no final da página.



Feedback song for a dying friend
Compositor: Marcelo Bonfá, Dado Villa Lobos e Renato Russo 

Soothe the young man's sweating forehead
Touch the naked stem held hidden there
Safe in such dark hayseed wired nest
Then his light brown eyes are quick
Once touch is what he thought was grip

Tis not his hands those there but mine
And safe,my hands do seek to gain
All knowledge of my master's manly rain
The scented taste that stills my tongue 
Is wrong that is set but not undone

His fiery eyes can slash my savage skin

And force all seriousness away

He wades in close waters
Deep sleep alters his senses
I must obey my only rival

He will command our twin revival
The same insane sustain again
(The two of us so close to our own hearts)
I silence and wrote
This awe of coincidence

Tradução: Canção para um amigo moribundo


Alisa a testa suada do rapaz

Toca o talo nu ali escondido

Protegido nesse ninho farpado sombrio da semente

Então seus olhos castanhos ficam vivos

Antes afago pensava ele era domínio

Essas aí não são suas mãos são as minhas

E seguras. Minhas mãos buscam se impor

Todo conhecimento do jorro viril do meu senhor

O gosto perfumado que retém minha língua

É engano instalado e não desfeito

Seus olhos chispantes podem retalhar minha pele bárbara

Força toda gravidade ir embora.

Ele vadeia em águas fechadas

Sono profundo altera meus sentidos

A meu único rival eu devo obedecer

Vai comandar nosso duplo renascer

O mesmo

Insano

Sustenta

Outra vez

(Os dois juntos junto de nossos próprios corações)

Calei e escrevi

Isto em reverência

Pela coincidência.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...